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sábado, 27 de junho de 2015

TAYLOR E OS DIAS ATUAIS: OS DESAFIOS DA GESTÃO – Parte 1

Por Carla Carolina de Almeida - Buscar formas de gerenciamento que aumentem, principalmente, a produtividade, é um desafio presente na rotina dos gestores (e outros) desde muito tempo com a Revolução Industrial e sua força impulsionadora do século XIX, as organizações encararam uma nova realidade, e o crescimento das indústrias exigiu o desenvolvimento de métodos capazes de gerir os processos, de modo que a produtividade fosse alta, garantindo a competitividade dos produtos. Um personagem importante na história da administração, é Taylor, que no século XIX – sendo ele funcionário da produção – observou práticas ruins na administração e nas atividades fabris, tais como: • Falta de divisão de responsabilidades dos administradores; • Falta de incentivos para melhorar o desempenho; • Falta de integração entre departamentos; • Trabalhadores executando tarefas para as quais não possuíam aptidão; • Conflitos entre funcionários da produção x administração sobre a quantidade a ser produzida, etc.
A partir dessas observações, Taylor desenvolveu um novo sistema de administração, hoje conhecido como administração científica ou taylorismo. Um dos primeiros problemas que o Taylorismo atacou foi o problema da remuneração dos funcionários da produção, para isso, estudou o tempo e definiu o tempo-padrão, da seguinte forma:  Quanto tempo um trabalhador precisa – dando o melhor de si – para fazer seu trabalho? Para conseguir definir isso, Taylor dividiu cada tarefa em “microprocessos”, e utilizando os próprios trabalhadores, cronometrou e registrou o tempo necessário para cada tarefa. A partir disso, tornou-se possível calcular os salários de acordo com a quantidade produzida (o que já era feito antes), porém, agora baseado em um estudo de tempo. Com isso, o trabalhador fabril também ganhou uma motivação para produzir da melhor forma com o máximo de empenho, a fim de garantir um salário razoável.
Vale citar que o aumento da produtividade proposto por Taylor não exige um esforço físico maior do funcionário, mas sim de uma eficiência no processo, ou seja, trabalhar de forma inteligente, por isso há o estudo de tempos e movimentos, que busca melhorar em eficiência o trabalho nas fábricas. No próximo texto (parte 2), veremos como os princípios de Taylor são aplicados nas indústrias atualmente, e de que forma isso coopera para o bom desenvolvimento das mesmas.

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